Exploração de ideias

Referenciais

Reflexão:  “Não queiras mudar o mundo se não consegues mudar o teu mundo sequer. Muda-te antes a ti. Assim, o mundo acaba por mudar por si.” I.Filipa

“Porque há direito ao grito. Então eu grito.”

- Palavras-chave:  realidade; liberdade; grito; revolta; mudança; diferença; luta

- A minha cor? Azul.

Visita de estudo ao Museu do Azulejo

No início desta visita de estudo falámos de diferentes técnicas de manofactura do azulejo e vimos exemplares dos mesmos. Vimos diferentes painéis de azulejo portugueses, de diferentes épocas e estivémos a ver e a falar sobre o Convento de Madre Deus. Comparámos também o trabalho português na azulejaria com outros trabalhos vindos do exterior, de outras culturas e que a determinada altura nos "inspiraram". No fim, finalizámos o nosso relatório da visita (feito durante a mesma) e desenhámos, à vista, uma peça ou um pormenor de uma peça de que gostássemos.
Registo fotográfico (a qualidade das fotografias não é a melhor - não era permitido utilizar flash e alguns espaços tinham pouca luz) :

RELATÓRIO:

• Descreva as seguintes técnicas usadas no azulejo:

-ALICATADO: Técnica árabe. A partir da argila amassa-se até ficar compactado. Faz-se a 1ª cozedura, aplica-se o esmalte e decora-se com placas monocromáticas. Corta-se em vários fragmentos que permitem fazer vários elementos geométricos. É uma técnica complicada e lenta.

-CORDA SECA:  Arranja-se um molde que se calcava no barro cru e preenchiam-se esses sulcos com óleo de linhaça, criando assim o motivo decorativo.

-ARESTA: Calcava-se no barro cru o molde “em negativo”. Fazia-se o motivo decorativo em aresta, o que permitia a separação de cores.

-ESGRAFITADO: Utiliza-se para aplicação na parede. “Risca-se” o motivo decorativo até se ver  a chacota e coloca-se a tinta por cima.

-RELEVADO: O barro cru é colocado num molde fundo com a decoração escavada.

 

 

• Descreva o processo da técnica de MAJÓLICA:

Após a 1ª cozedura coloca-se uma  camada de pó branco, na base de esmalte, permitindo assim a pintura directa na peça já cozida. As cores, quando  pintadas por cima misturavam-se logo, o que impedia alguma correcção no desenho. Picotava-se um papel vegetal que se colocava em cima do  azulejo e o motivo decorativo impregnava-se logo na camada.  Só após a última cozedura se revela as cores utilizadas.