segunda-feira, 27 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
"O meu conceito"
Ideia 2:
Hoje acordei e apercebi-me de que na verdade não acordei. Porque é que sinto tão convictamente que estou acordada mas na mesma dentro de um sonho?
Tudo parecia tão real, mas ao mesmo tempo irreal. Estou confusa e repleta de sentimentos contraditórios.
Será apenas um sonho estranho ou a descoberta de uma verdade? Será que tudo aquilo que tomo como certo não é mesmo o mundo real?
Será apenas um sonho estranho ou a descoberta de uma verdade? Será que tudo aquilo que tomo como certo não é mesmo o mundo real?
Onde estou? O que é e qual é a minha realidade?
Dentro de quantos sonhos estarei afinal?
Será que este lápis e esta caneta com que escrevo são fruto da minha imaginação, do meu subconsciente?
Até que ponto é que eu mesma sou real?"A persistência da memória" (pesquisa p/ ideia 1)
A persistência da memória, de 1931, é um dos mais conhecidos quadros do pintor Salvador Dali, pintor que admiro bastante e muito conhecido pelas suas obras surrealistas.
- Relógio fundido: sugere a teoria, onde o tempo é relativo, a preocupação humana com o tempo e a memória ("a flacidez dos relógios dependurados e escorrendo mostram uma preocupação humana com o tempo e a memória")
"O meu conceito"
Ideia 1:
"Hoje acordei e apercebi-me de que o meu passado estava de novo diante dos meus olhos.
É apenas mais um dia, mais uma manhã. Porém, algo está diferente.
Hoje acordei criança. Sou eu, eu mesma. Reconheço estas feições agora reflectidas no espelho, este quarto, esta rotina. Sim, sou eu e este costumava ser o meu mundo.
Este despertar, estes cheiros, esta casa. Abro as portadas e... sim, o campo, o silêncio. Voltei definitivamente à minha infância, aos meus 7, 8 anos, suponho. Uma casa rodeada de paz, no meio da natureza e o meu quarto cheio de cor e brinquedos.
Este despertar, estes cheiros, esta casa. Abro as portadas e... sim, o campo, o silêncio. Voltei definitivamente à minha infância, aos meus 7, 8 anos, suponho. Uma casa rodeada de paz, no meio da natureza e o meu quarto cheio de cor e brinquedos.
Oiço a voz da minha mãe. Será que também ela está mais nova? Sim, está. Reconheço-lhe o rosto menos cansado, menos marcado pelas rugas da vida.
Sinto o desenrolar das velhas rotinas, como se ainda ontem as tivesse vivido e vou recordando todas aquelas pequenas coisas que nos escapam ao longo dos anos e vão ficando perdidas no meio do mar de recordações dentro da nossa cabeça.
Ficaria assim um dia, dois...? Ou estaria ainda a sonhar? A única certeza que tive foi que queria saborear ao máximo cada momento. Relembrá-lo."
"um acordar diferente"
“Um dia de manhã, ao acordar dos seus sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si em cima da cama, transformado num insecto monstruoso.
Estava deitado de costas, sentia a carapaça dura e, ao elevar um pouco a cabeça, via a barriga arredondada, de cor castanha, dividida em faixas rígidas arqueadas, e no alto dela a coberta da cama em equilíbrio instável, quase a resvalar.
As muitas pernas, penosamente finas em comparação com a sua actual corpulência, tremiam diante dos seus olhos perplexos. (…)”
“A Metamorfose”, Franz Kafka
Hoje acordaste diferente... o que é que em ti está diferente?
http://acordardiferente.blogspot.com/
Estava deitado de costas, sentia a carapaça dura e, ao elevar um pouco a cabeça, via a barriga arredondada, de cor castanha, dividida em faixas rígidas arqueadas, e no alto dela a coberta da cama em equilíbrio instável, quase a resvalar.
As muitas pernas, penosamente finas em comparação com a sua actual corpulência, tremiam diante dos seus olhos perplexos. (…)”
“A Metamorfose”, Franz Kafka
Hoje acordaste diferente... o que é que em ti está diferente?
http://acordardiferente.blogspot.com/
Projecto e Tecnologias - 1º Módulo : Ourivesaria
A criação deste blog destina-se à disciplina de Projecto e Tecnologias, onde iremos colocar, ao longo do ano, o desenvolvimento dos nossos trabalhos.
Os trabalhos propostos têm como base o livro "A metamorfose", de Franz Kafka, onde a personagem principal, Gregor Samsa, um caixeiro-viajante do qual dependia a sua família, acorda diferente, transformado. Acorda na forma de um insecto enorme. Este livro, aparentemente simples e sem dúvida, estranho, pode levar-nos a viajar nas mais diversas interpretações sobre o verdadeiro significado da história, da metamorfose de Gregor e dos tempos que se seguem à sua transformação. Gregor nunca questiona se aquilo é mesmo a realidade, nem se há modo de voltar atrás, simplesmente tenta adaptar-se e fazer a sua família adaptar-se também àquele novo modo de viver. Algures entre a estranheza, a mistura entre a ficção e a realidade e as coisas que podemos aplicar ao nosso modo de vida, é sem dúvida um livro inquietante.
"Quantos insectos não criamos nós na nossa vida? Quantas pessoas que tanto foram e significaram não abandonamos nós, marginalizados nos seus sofrimentos?"(http://cores-de-outono.blogspot.com)
Neste primeiro módulo, iremos criar cada um o nosso próprio conceito, definir os nossos referenciais, pesquisar imagens, autores e produção artística ao nível da ourivesaria relacionada com o tema da metamorfose, explorar as ideias graficamente e o desenvolvimento das mesmas para podermos executar assim o 1º trabalho da disciplina. Foi-nos proposto igualmente a criação deste blog com o objectivo de colocar aqui o desenvolvimento do projecto.
Intro
"Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um actor.."
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo...
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um actor.."
Subscrever:
Mensagens (Atom)